Grávida pode viajar de avião? Tudo o que você precisa saber para uma viagem segura e confortável

Grávida pode viajar de avião? Tudo o que você precisa saber para uma viagem segura e confortável

Antes de marcar uma viagem durante a gestação, é preciso saber em quais contextos grávida pode viajar de avião. Saiba mais sobre o processo!

João Antonio de Albuquerque e Souza João Antonio de Albuquerque e Souza

Na hora de planejar uma viagem aérea, muitas pessoas se perguntam se grávida pode viajar de avião e quais são as regras em relação à sua locomoção.

De fato, há casos em que esse tipo de transporte pode trazer riscos para a gestante e para o bebê, sendo fundamental que um médico obstetra sempre seja consultado antes de fazer qualquer plano.

Para além da orientação do obstetra, há também algumas determinações das próprias companhias aéreas que devem ser levadas em conta pela passageira.

Por isso, neste conteúdo, tratamos dos contextos em que a grávida pode viajar de avião e como funciona esse processo. Confira!

Situações e requisitos que determinam se a grávida pode viajar de avião

A verdade é que, quando alguém pergunta se uma pessoa grávida pode viajar de avião, a resposta será “depende”.

Há contextos em que a viagem será permitida sem nenhuma restrição, outros nos quais haverá critérios a serem cumpridos e, por fim, alguns nos quais não será permitida a sua locomoção aérea.

Confira alguns dos critérios que influenciam essa decisão:

Limite de semanas

Até a 28ª semana de gestação, a viagem será permitida sem qualquer tipo de restrição, exceto nos casos em que a gravidez for de gêmeos, situação em que o limite será reduzido para 26 semanas.

A partir desse período até a 36ª semana, a gestante deverá apresentar alguns documentos para que o embarque seja permitido e algumas companhias podem exigir até mesmo o acompanhamento de um médico obstetra.

Essa exigência é motivada pelo fato de que a viagem aérea pode gerar complicações como alteração da pressão arterial, enjoos e até mesmo parto prematuro.

Por fim, a partir da 36ª semana, algumas empresas já não permitem o embarque.

Documentos para embarque

Após a 28ª semana, as companhias passam a exigir alguns documentos para comprovar se a grávida pode viajar de avião sem correr perigo.

Um deles é o atestado médico, que deve ser emitido até 10 dias antes da viagem, contendo informações como origem e destino, semana de gestação e autorização do médico especialista em ginecologia obstetrícia.

Além disso, também será preciso apresentar uma declaração de responsabilidade, assinada pela gestante e pelo médico.

Recusa da companhia aérea

Como mencionamos, a empresa poderá negar o embarque da passageira em função do limite de semanas de gestação estabelecido pela própria companhia, o qual costuma ficar em torno de 36 a 39.

Por conta disso, a recusa também poderá acontecer quando não forem apresentados os documentos mencionados anteriormente, uma vez que não há comprovação de que a gestante está apta a realizar uma viagem aérea.

Aviso com antecedência

A partir da 36ª semana, poderá ser necessário apresentar o formulário MEDIF. O documento precisa ser feito no máximo 10 dias antes da viagem e o envio deve acontecer com 48 horas de antecedência do voo.

Por outro lado, entrar em contato com antecedência pode ser vantajoso até mesmo antes da 36ª semana, de forma que a gestante tenha em mãos todas as informações que precisa para uma viagem segura e agradável.

Dicas para ter uma viagem confortável e tranquila

Há também outros cuidados que podem ajudar a garantir uma viagem mais tranquila, como:

  • escolher um assento no corredor, para ir ao banheiro livremente,
  • caminhar pelo avião a cada hora, melhorando a circulação,
  • vestir roupas confortáveis,
  • manter o cinto de segurança abaixo da barriga, mas sempre bem firme.

Agora, você já sabe em quais contextos a grávida pode viajar de avião e como planejar esse processo. Em caso de outras dúvidas ou problemas com companhias aéreas, entre em contato com o escritório Albuquerque e Souza!