Saiba os riscos da conexão de voo montada pelo próprio passageiro

Saiba os riscos da conexão de voo montada pelo próprio passageiro

Uma conexão de voo montada pelo próprio passageiro pode resultar em riscos e prejuízos para você. Quer saber quais são eles? Leia aqui.

João Antonio de Albuquerque e Souza João Antonio de Albuquerque e Souza

A conexão de voo montada pelo próprio passageiro pode até garantir preços mais em conta na passagem, porém, também pode resultar em estresse e até mesmo gastos inesperados, que precisam ser considerados antes da compra.

Quer saber quais? Continue a leitura e confira.

Conexão de voo desvinculada: perigo à vista

A conexão de voo montada pelo próprio passageiro ou desvinculada, ou ainda chamada de conexão por conta própria, é a modalidade de viagem aérea que envolve dois ou mais embarques, em diferentes aeroportos.

Ou seja, você compra duas passagens separadas com parada intermediária programada, antes de chegar no seu destino. Essa opção é especialmente usada em trajetos mais longos.

Entre os principais riscos da conexão desvinculada está a possibilidade de atraso ou cancelamento do primeiro voo.

Imagine, por exemplo, que você mora em Florianópolis, em Santa Catarina, e programou uma viagem para Fortaleza, no Ceará. Para chegar ao seu destino, você comprou uma passagem de Florianópolis até o aeroporto de São Paulo e, de lá, comprou outra passagem, com outra empresa aérea, para então seguir viagem para Fortaleza.

Porém, em virtude de uma forte neblina, o seu voo sairá com significativo atraso.

Nesse exemplo, você pode perder o seu segundo voo.

Esse atraso poderá provocar a perda do voo e será preciso comprar outro bilhete, resultando em estresse e custos extras não programados na sua viagem.

Sem contar que, em caso de troca de companhia aérea, a cada conexão é preciso realizar o check-in, passar pela inspeção da bagagem de mão e detectores. Além, é claro, de ficar atento ao horário do embarque.

Mesmo assim, se preferir comprar os voos separadamente (conexão montada), procure reservar mais de 04 (quatro) horas de diferença entre o horário de chegada do primeiro voo e o horário de partida do segundo voo. Com um intervalo menor que 04 (quatro) horas, o risco é muito grande e, provavelmente, não compense a economia de comprar os bilhetes separadamente.

Troca de aeroportos: estresse e complicações

Em alguns casos de conexão de voo, além da troca de avião, também há a necessidade do passageiro se deslocar para outro aeroporto na cidade.

É comum, por exemplo, conexões na cidade de São Paulo, com paradas para descer em Congonhas e embarcar em Guarulhos.

Isso implica em retirada de bagagem, tempo, estresse no trânsito e ter que passar por todos os procedimentos de check-in e despacho, aumentando as chances de imprevistos, complicações e perda de voo.

Para quem gosta de montar a sua própria conexão de voo, uma dica nessa hora é pernoitar na cidade e embarcar no dia seguinte, sendo uma oportunidade de descanso e até mesmo de conhecer um novo local.

Conexão de voo muito cedo: uma armadilha para o passageiro

Outro risco da conexão de voo montada pelo próprio passageiro são os embarques na madrugada ou muito cedo pela manhã.

Esses voos até podem ser mais baratos, mas considere o seu descanso e os horários.

Afinal, em determinados momentos, os serviços de transportes, como táxi e Uber, são mais escassos, por isso ficam mais caros, sem contar que são mais demorados em virtude da demanda.

Logo, a economia que você faz na compra da passagem não é tão compensadora se comparado com o seu conforto e segurança.

Caso seja inevitável chegar em uma cidade na madrugada, opte por pernoitar próximo do aeroporto, descanse e viaje no dia seguinte com mais tranquilidade.

Agora que você conheceu os riscos da conexão do voo por conta própria, que tal continuar a leitura e descobrir se é possível ou não transferir a sua passagem aérea para outra pessoa?